Meet A BAI Climber - Raquel Coelho

Meet the Berg Adventures Climber, Raquel Coelho who climbed with us on Lobuche last year. Leila Silveira interviewed Raquel in Portuguese so we have provided both the original and the English translation of their conversation. All the photos you see here were taken by Raquel while she was in Nepal (photos of Raquel and Denio together were taken by others using her camera).

1. Raquel, tell me a little about you. Where were you born? What is your work? Does your husband, Denio, always go with you on expeditions?

I was born in Araxa, Minas Gerais, Brazil. I moved to Belo Horizonte when I was 16 years old to study and I graduated in Decorating and Interior Architecture. Now I am a photographer in the field of interior design and architecture. I’ve always been fascinated by mountains, but it was a very distant dream until I met my husband Denio. I watched an interview of him on TV where he was talking about his expeditions to mountains around the world. This was the beginning of a new life for myself, my husband and the mountains.

2. What was your first trip with Berg Adventures and what inspired you to climb in Nepal?

After previous expeditions, including an expedition to Nepal, a country of my heart, I was excited for what would be the grand prize of expeditions to climb with Berg Adventures and to participate in a climb with Wally Berg. I wanted to experience everything that my husband had told me about and especially to work with the people involved – to meet you [Leila], Rupa, the fascinating character Ang Temba and his lovely wife at the Highland Lodge, the family at the Panorama Lodge, the super Sherpa Da Sona, and the beautiful Yak Woman. Finally, I wanted to be a part of everything that surrounds an expedition objectively and subjectively, with the number one company in the world. All my wishes came true with my private expedition on Lobuche, my first trip with Berg!

3. Have you ever climbed a mountain as high as Lobuche before? Was it what you expected?

Lobuche was my personal altitude record and it was not what I expected – it was waaaay more! I mean no offense to leaders of my previous expeditions, but I met THE LEADER, WALLY BERG.

4. What was the best moment of your trip?

The thrill of getting to the summit. As my husband always says, “In strong manner.”

5. As a photographer, do you think it is technically or physically difficult climbing to high elevations and taking photographs especially in challenging weather and environmental conditions?

During the attack on the summit you need extreme concentration and the physical demands are intense. I found that a professional set-up was difficult to handle at such an important time. My advice is to leave the heavy equipment behind for the summit attempt and bring a compact, lightweight camera that is resistant to low temperatures and tough environments.

6. What did you do to train for the expedition? Did you change your physical routine in preparation for the climb?

The training in my life is a routine that I maintain all year. I only adjusted the schedule to a greater intensity in the 3 months prior to the climb. My routine involves running, cycling, swimming and hiking with a backpack which I cycle through to avoid stressing any muscle group. I train 60 minutes per day.

7. Do you have plans to join another expedition soon?

Yes, as soon as my professional life allows. In truth, I can’t imagine my future without the mountains.

8. Do you have any advice for people interested in going on an expedition?

First of all, you need a good company that takes care with logistics and safety. Then search for a cultural environment that attracts you the most. Follow the gear list they give you. Prepare for physical and emotional challenges.

I can summarize well: go with Berg!

Original interview in Portuguese:

1. Raquel, me fala um pouco de voce; onde voce nasceu, seu trabalho? Denio, teu marido, sempre te acompanha nas expedições?

Nasci em Araxá, interior de Minas Gerais, Brasil, mudei-me para Belo Horizonte aos 16 anos para estudar, e formei-me em Decoração/Arquitetura de Interiores. Hoje tornei-me fotógrafa, atividade exercida em simbiose com minha formação professional.

Sempre tive grande fascínio pelas montanhas, mas era um sonho muito distante, até conheci meu marido Denio, assisti uma entrevista dele na tv, onde ele contava sobre suas expedições `as montanhas ao redor do mundo. Este foi o início de uma nova vida para mim, meu marido e as montanhas.

2. Qual foi a tua primeira viagem com a Berg Adventures e o que te inspirou escalar no Nepal?

Depois de expedições anteriores, inclusive no Nepal, país do meu coração, já estava ansiosa para o que seria o grande prêmio de escalar com a Berg Adventures, sempre desejando no que seria participar de todas as histórias do que é uma escalada liderada pelo Wally Berg, e experimentar tudo aquilo que meu marido me contava acerca da Berg, e principalmente das pessoas envolvidas - encontrar com você (Leila), com Rupa, com o fascinante personagem Ang Temba, sua esposa e seu adorável Lodge Highland, conhecer a família Panorama Lodge, o super climb sherpa Dasona, a linda Yak Woman, enfim finalmente fazer parte de tudo aquilo que envolve, objetivamente e subjetivamente escalar com a Cia no. 1 do mundo.

Tudo se concretizou com a expedição privada ao Lobuche! Minha primeira expedição com a Berg.

3. Voce já escalou uma montanha tão alta antes? Foi o que voce esperava?

Lobuche foi meu personal record de altitude - não foi o que eu tanto esperava - foi muuuuito mais!!!

Sem demérito algum para os líderes das expedições prévias, conheci O LIDER WALLY BERG.

4. Qual foi o melhor momento da tua viagem?

A emoção de conseguir atingir o cume, e como sempre meu marido dizia "in strong maners".

5. Como fotógrafa, mudando os elementos e o ambiente, você achou que é tecnicamente ou fisicamente dificil subir naquelas alturas e tirar fotos? Voce poderia dar uma dica para alguem interessado em fotografia durante uma expedição?

No ataque ao cume necessitamos de extrema concentração e grande demanda física. Levei um equipamento profissional de difícil manuseio naquele momento tão significativo para nós.O meu conselho de abrir mão no dia do cume o equipamento pesado, e levar uma câmara leve e compacta, resistente a baixas temperaturas.

6. Como foi o teu treinamento para expedição, voce mudou a tua rotina de preparação física para a escalada?

O treino em minha vida é uma rotina do ano inteiro, apenas ajustei o meso-ciclo, para uma intensidade maior nos 03 meses antecedentes. Isso é: corrida, bicicleta, um pouco de natação e mochila, tudo de forma intercalada, para não estressar nenhum grupo muscular. 60 minutos por dia.

7. Voce tem planos de fazer uma outra expedição em breve?

Sim, no mais breve que nossa vida profissional permitir, e na verdade não exergo meu futuro sem as montanhas.

8. Algum conselho para as pessoas interessadas em fazer uma expedição?

Primeiro de tudo uma boa empresa encarregada da logística e segurança. Buscar o entorno cultural que te atrai mais. Cumprir `a risca a lista de equipamentos. Preparar-se para desafios físicos e emocionais. Posso resumir bem: vai com a Berg!